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Dólar Hoje (25/11): Real Ganha Fôlego e Dólar Cai para R$ 5,38 com Apostas em Corte do Fed
Resumo:O dólar comercial iniciou esta terça-feira, 25 de novembro de 2025, em território negativo frente ao real brasileiro, refletindo o apetite por risco global impulsionado por apostas crescentes em um corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro. Às 9h24, a moeda americana operava em baixa de 0,34%, cotada a R$ 5,3770 na venda, enquanto o contrato futuro para dezembro — o mais líquido na B3 — recuava 0,28%, negociado a R$ 5,3790. No mercado de turismo, o dólar registrava compra em R$ 5,417 e venda em R$ 5,597, com prêmio adicional para transações em espécie. Esse movimento alinha-se com o desempenho positivo de pares emergentes como o peso mexicano e o peso chileno, em um dia de agenda esvaziada no Brasil, mas com foco na audiência de Gabriel Galípolo no Senado e em uma sequência de dados econômicos nos Estados Unidos.

Publicado em 25/11/2025
O dólar comercial iniciou esta terça-feira, 25 de novembro de 2025, em território negativo frente ao real brasileiro, refletindo o apetite por risco global impulsionado por apostas crescentes em um corte de juros pelo Federal Reserve em dezembro. Às 9h24, a moeda americana operava em baixa de 0,34%, cotada a R$ 5,3770 na venda, enquanto o contrato futuro para dezembro — o mais líquido na B3 — recuava 0,28%, negociado a R$ 5,3790. No mercado de turismo, o dólar registrava compra em R$ 5,417 e venda em R$ 5,597, com prêmio adicional para transações em espécie. Esse movimento alinha-se com o desempenho positivo de pares emergentes como o peso mexicano e o peso chileno, em um dia de agenda esvaziada no Brasil, mas com foco na audiência de Gabriel Galípolo no Senado e em uma sequência de dados econômicos nos Estados Unidos.
Panorama da Cotação do Dólar Hoje
A sessão desta terça-feira abriu com o dólar à vista caindo 0,28% às 9h09, cotado a R$ 5,381 na venda, em linha com o viés levemente negativo da moeda americana no exterior. O índice DXY, que mede o dólar contra uma cesta de seis moedas fortes, recuava 0,07% às 9h17, para 100,130, enquanto o dólar perdia terreno contra o peso mexicano (-0,17%), o rand sul-africano (-0,27%) e o zloty polonês (-0,18%). No Brasil, o real beneficia-se do diferencial de juros elevado, com a Selic em 15% ao ano contra a faixa de 3,75% a 4,00% nos EUA, atraindo fluxos para ativos locais. Dados recentes do Banco Central mostram um déficit em transações correntes de US$ 5,121 bilhões em outubro, reforçando a pressão sobre o câmbio, mas o mercado ignora temporariamente esses números em favor do otimismo global. O euro comercial, por sua vez, caía 0,23%, a R$ 6,2038, destacando a força relativa do real entre emergentes.
Impacto das Expectativas sobre o Federal Reserve e Política Monetária Americana
O principal driver da queda do dólar hoje é a reprecificação das apostas em corte de juros pelo Fed em dezembro, com a ferramenta CME FedWatch indicando 80,7% de probabilidade de redução de 25 pontos-base, contra apenas 19,3% de manutenção das taxas. Essa mudança de humor ocorre após a ata da última reunião do FOMC, que mostrou divisão interna mas com viés dovish, abrindo espaço para maior apetite por risco e enfraquecendo o dólar. Analistas apontam que dados econômicos americanos ao longo do dia — como confiança do consumidor, vendas no varejo e bens duráveis — serão cruciais para confirmar ou reverter essa tendência. Se os números vierem fracos, as apostas em corte podem subir para acima de 90%, pressionando ainda mais o DXY para baixo e beneficiando moedas emergentes como o real. No contexto global de inflação desacelerando mas ainda acima da meta de 2%, o diferencial de juros continua favorecendo o Brasil, onde a Selic em 15% atrai carry trade e fluxos especulativos, ajudando a manter o dólar contido apesar do déficit externo recorde.
Fatores Domésticos e a Audiência de Galípolo no Senado
No front brasileiro, a agenda esvaziada desta terça-feira direciona todos os olhares para a participação de Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado a partir das 10h. Investidores buscam pistas sobre a trajetória da Selic, especialmente após declarações de segunda-feira onde Galípolo expressou insatisfação com o nível de inflação e defendeu a manutenção de taxas restritivas. Com o IPCA acumulado em 5% no ano e projeções para 2025 em 4,2%, qualquer sinal dovish de Galípolo poderia enfraquecer ainda mais o dólar, enquanto um tom hawkish sustentaria o real. O cenário político-eleitoral também pesa, com negociações em Brasília sobre reformas fiscais e eleições municipais influenciando o risco Brasil. O déficit em transações correntes de outubro reforça preocupações com sustentabilidade externa, mas o mercado ignora temporariamente, focando no fluxo positivo impulsionado pelo diferencial de juros.
Análise Técnica Detalhada do USD/BRL
Do ponto de vista gráfico, o USD/BRL opera em viés baixista de curto prazo após romper o suporte imediato em R$ 5,39 e agora testa a região de R$ 5,37–5,38, coincidindo com a mínima da semana anterior e a média móvel exponencial de 20 dias. Um fechamento abaixo de R$ 5,3770 abriria espaço para novas mínimas em direção a R$ 5,35 psicológico, com extensão para o bloco de ordens em R$ 5,32. Resistências chave estão em R$ 5,40 (máxima recente) e R$ 5,42 (linha de tendência de alta de outubro). O RSI de 14 períodos em 48 indica equilíbrio, sem divergências altistas ou baixistas, enquanto o MACD sugere perda de momentum comprador. Para traders intradiários, setups de venda em pullbacks para R$ 5,385 com stop acima de R$ 5,39 são atraentes, especialmente com o feriado de Ação de Graças nos EUA reduzindo liquidez na quinta e sexta.
Dólar em Contexto Global: Pares Emergentes Ganham com Apetite por Risco
O movimento de baixa do dólar não é exclusivo ao Brasil. No exterior, o índice DXY perde fôlego após testar 100,159 às 9h15, refletindo fraqueza contra o euro (EUR/USD +0,1% em 1,1530) e libra (GBP/USD +0,05% em 1,3080). Pares emergentes como o peso mexicano e o rand sul-africano ganham terreno, impulsionados pelo mesmo otimismo com corte do Fed. Commodities correlacionadas ao risco, como o petróleo Brent em US$ 74,50 (+0,4%), também se beneficiam, aliviando pressões sobre moedas de exportadores como o real. No entanto, o iene japonês (USD/JPY -0,2% em 156,90) resiste ante intervenção verbal do BoJ, destacando que o dólar ainda domina contra moedas de yield baixo.
Perspectivas para o Resto da Semana e Riscos no Horizonte
Os próximos dias prometem volatilidade alta, com dados americanos como confiança do consumidor (terça), PIB preliminar, PPI e vendas no varejo (quarta) e Core PCE (sexta) ditando o tom. Um Core PCE abaixo de 0,2% m/m poderia elevar apostas em corte para 90% e pressionar o dólar para baixo de R$ 5,35, enquanto leitura acima de 0,3% reacenderia viés hawkish e elevaria o par para R$ 5,42. No Brasil, a audiência de Galípolo e negociações políticas adicionam ruído, com risco de piora no sentimento se reformas fiscais atrasarem. Para o fim de novembro, projeções apontam dólar médio em R$ 5,38 (Boletim Focus), mas com viés baixista se o Fed confirmar corte.
Conclusão: Alerta ao Investidor Forex Brasileiro
O dólar hoje, cotado a R$ 5,3770 com baixa de 0,34%, reflete o otimismo global com corte do Fed e abre espaço para ganhos do real antes da audiência de Galípolo. Para traders brasileiros, o momento favorece posições compradas em real, mas com cautela ante a agenda pesada nos EUA. Use stop-loss rigoroso e nunca arrisque mais de 1–2% por operação. Antes de qualquer trade, verifique a corretora no WikiFX SkyEye para evitar fraudes comuns em plataformas não reguladas. Em um ano de inflação persistente e dólar volátil, o Forex oferece oportunidades — mas só para quem prioriza segurança e informação.
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