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Ouro Hoje (19/11): XAU/USD Recupera Suporte Chave em Meio a Fed Hawkish
Resumo:Nesta quarta-feira, 19 de novembro de 2025, o ouro opera em forte recuperação após tocar mínimas próximas de US$ 3.998 na sessão anterior e fechar o dia anterior em US$ 4.031. Nesta manhã, o XAU/USD já negocia acima de US$ 4.070 e chegou a marcar US$ 4.082 na máxima intradiária, movimento que representa alta de quase 2% em relação à mínima de ontem. No Brasil, o preço do grama do ouro físico acompanha a valorização internacional e o dólar firme em R$ 5,36, alcançando R$ 693,82 por grama ou aproximadamente R$ 21.540 por onça-troy (considerando câmbio médio de R$ 5,36). Esse patamar consolida o ouro como o ativo de melhor desempenho em reais em 2025, com valorização acumulada superior a 55% desde janeiro.

Publicado em 19/11/2025
Nesta quarta-feira, 19 de novembro de 2025, o ouro opera em forte recuperação após tocar mínimas próximas de US$ 3.998 na sessão anterior e fechar o dia anterior em US$ 4.031. Nesta manhã, o XAU/USD já negocia acima de US$ 4.070 e chegou a marcar US$ 4.082 na máxima intradiária, movimento que representa alta de quase 2% em relação à mínima de ontem. No Brasil, o preço do grama do ouro físico acompanha a valorização internacional e o dólar firme em R$ 5,36, alcançando R$ 693,82 por grama ou aproximadamente R$ 21.540 por onça-troy (considerando câmbio médio de R$ 5,36). Esse patamar consolida o ouro como o ativo de melhor desempenho em reais em 2025, com valorização acumulada superior a 55% desde janeiro.
Panorama da Cotação do Ouro Hoje
O metal precioso abriu a sessão asiática com forte demanda compradora após a agressiva defesa da linha de tendência de alta de curto prazo e da confluência das médias de 10 e 20 dias. O preço tocou exatamente US$ 3.998 ontem — nível que coincidia com a retração de 61,8% de Fibonacci do último rali — e rapidamente reverteu, formando um martelo de reversão clássico no gráfico diário. A recuperação foi tão intensa que o XAU/USD já reconquistou toda a perda das últimas quatro sessões e agora ameaça romper a resistência imediata em US$ 4.082. No mercado brasileiro, contratos futuros de ouro na B3 (OZ1D) acompanham o movimento e negociam com alta superior a 1,8%, enquanto o ETF GOLD11 valoriza cerca de 1,6% na abertura.
Impacto das Declarações Hawkish do Federal Reserve e Reabertura do Governo Americano
A principal pressão baixista das últimas sessões veio da forte reprecificação das expectativas de política monetária nos Estados Unidos. Declarações de dirigentes como Philip Jefferson, Raphael Bostic, Jeff Schmid e Christopher Waller reforçaram tom cauteloso, alertando que o Fed deve prosseguir “devagar” com novos cortes de juros. A probabilidade de redução de 25 pontos-base em dezembro caiu de mais de 60% para apenas 45% segundo a ferramenta CME FedWatch, fortalecendo o dólar e elevando os yields dos Treasuries de 10 anos acima de 4,4%. Esse ambiente de juros reais mais altos normalmente penaliza o ouro, que não paga rendimento.
Entretanto, a reabertura do governo americano após seis semanas de shutdown removeu uma das mesas parte da incerteza extrema que impulsionava o metal como ativo de proteção. Com a retomada da publicação de dados, o mercado volta a focar nos fundamentos macro, e o relatório de emprego ADP e o payroll de setembro (adiado para quinta-feira) tornam-se decisivos. Consenso aponta para criação de apenas 50 mil vagas em setembro e taxa de desemprego estável em 4,3%. Qualquer surpresa negativa pode reacender apostas em corte de juros e provocar um short squeeze violento no ouro.
Análise Técnica Detalhada do XAU/USD
Do ponto de vista gráfico, o ouro completou ontem um padrão perfeito de reversão. A mínima de US$ 3.998 testou simultaneamente:
- A linha de tendência de alta iniciada em agosto;
- A confluência das médias móveis exponenciais de 10 e 20 dias;
- A retração exata de 61,8% do movimento US$ 3.886 → US$ 4.245.
A reação compradora foi imediata e o preço já recuperou a média de 20 dias e testa agora a de 10 dias como resistência em US$ 4.082. Um fechamento diário acima desse nível confirmaria o fim da correção e abriria caminho para ataque às máximas históricas em US$ 4.245 e US$ 4.381. Suportes imediatos ficam em US$ 4.031 (mínima de ontem), US$ 4.000 (psicológico) e US$ 3.955 (média de 50 dias + retração 78,6%). Enquanto o preço permanecer acima da tendência de alta ascendente (atualmente em US$ 3.990), a estrutura de alta de longo prazo segue intacta.
Ouro em Reais: Gramatura a R$ 693,82 e Efeitos para o Investidor Brasileiro
Com o dólar comercial oscilando ao redor de R$ 5,36 e o ouro internacional em US$ 4.070, o cálculo do preço em reais** fica extremamente favorável ao investidor local. A onça-troy completa vale aproximadamente R$ 21.820, enquanto o grama de ouro 999 (padrão LBMA) alcança R$ 693,82 — recorde histórico nominal no Brasil. Esse valor já supera com folga o pico anterior de R$ 685 registrado em outubro e reflete tanto a disparada internacional quanto a desvalorização cambial acumulada.
Para o investidor brasileiro o ouro em reais desempenha papel duplo: proteção contra inflação (IPCA acumulado 2025 já em 4,8%) e hedge cambial. Instrumentos como contratos cheios e mini na B3 (código OZ), ETF GOLD11 e fundos referenciados em ouro 99,99% registram entrada líquida recorde em novembro, com volume médio diário superior a R$ 450 milhões. Joalherias e varejo físico já repassam a alta, com peças 18k (750) sendo cotadas acima de R$ 520 o grama em São Paulo e Rio de Janeiro.
Demanda Física e Compras de Bancos Centrais Continuam Sustentando o Piso
Apesar da correção técnica, a demanda física segue robusta. O Banco Popular da China adicionou mais 15 toneladas às reservas em setembro, totalizando 2.262 toneladas — décimo segundo mês consecutivo de compras. Na Índia e Tailândia, o consumo de varejo permanece firme mesmo com preços recordes locais. Prêmios físicos em Xangai seguem próximos de US$ 28/oz, sinalizando escassez de oferta no mercado asiático. Essa compra estrutural funciona como colchão e explica por que o ouro não consegue sustentar quedas abaixo de US$ 4.000 mesmo em ambiente de dólar forte.
Perspectivas para o Final da Semana e Cenários Possíveis
Os próximos dias serão decisivos. Quinta-feira traz o payroll de setembro e as atas do FOMC; sexta-feira o payroll de outubro (já com dados preliminares vazadas apontando criação entre 80-120 mil vagas). Três cenários se desenham:
- Dados fracos de emprego + ata dovish → probabilidade de corte em dezembro volta acima de 70% → ouro pode saltar para US$ 4.200–4.250 rapidamente;
- Dados fortes + ata hawkish → dólar pode buscar DXY 98 e ouro testar US$ 3.950–3.880;
- Dados mistos → consolidação entre US$ 4.000 e US$ 4.130 até a reunião do Fed de dezembro.
Analistas do Scotiabank mantêm projeção média de US$ 3.800/oz para 2026, citando déficits fiscais globais crescentes e continuidade da desdolarização por bancos centrais.
Conclusão: Alerta ao Investidor Brasileiro
O ouro hoje, cotado a US$ 4.070 (R$ 21.820 a onça) e R$ 693,82 o grama, confirma sua força estrutural mesmo diante de Fed mais hawkish e dólar firme. A reversão técnica de ontem foi impecável reforça que toda realização de lucro tem sido comprada agressivamente, mantendo intacta a tendência de alta iniciada em 2022. Para investidores brasileiros, o metal segue como o hedge mais eficiente contra risco cambial e inflação persistente em 2025.
Contudo, a volatilidade permanece extrema. Antes de qualquer operação em contratos futuros, ETFs ou ouro físico, utilize corretoras regulamentadas pela CVM ou autoridades internacionais de primeira linha. Ferramentas como o WikiFX SkyEye ajudam a identificar plataformas confiáveis e evitar fraudes comuns no mercado de commodities e Forex. Em um ambiente de juros altos nos EUA e incerteza econômica global, o ouro continua sendo o porto seguro por excelência — mas só com parceiros idôneos o investimento será realmente seguro.
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